Vale do Jequitinhonha

O Vale

O topônimo “Jequitinhonha” tem origem indígena (maxacalis), e significa “rio largo e cheio de peixes”. Antes da colonização europeia (que teve início em 1553), a região era habitada por povos indígenas do tronco macro-jê, como os índios botocudos, aranãs e tocoiós.

No século XVIII, foram descobertos metais e pedras preciosas (ouro nos municípios de Serro, MG e Minas Novas, MG; diamantes nos de Diamantina, MG e Grão Mogol, MG), encontrados facilmente nos leitos de diversos rios, atraindo multidões de garimpeiros para a região. No início do século XIX, a Coroa Portuguesa promoveu a ocupação das terras do vale e o combate aos indígenas, mas, no final do século, aspectos políticos, condições climáticas adversas e o surgimento de mercados internacionais muito mais competitivos, implicaram a consequente decadência da extração de riquezas e a situação de pobreza econômica e carência educacional da população local.

A partir de meados do século XX, foram propostos programas de desenvolvimento regional, como o estímulo ao plantio de monoculturas de eucalipto, o que não contribuiu significativamente para o desenvolvimento delas.

A agricultura e a pecuária têm representado aspectos importantes da economia regional.
No início do século XXI (2006), entre os municípios de Grão Mogol e Berilo, foi construída a Usina Hidroelétrica de Irapé, com o intuito de favorecer o desenvolvimento regional. A bacia também apresenta outras usinas hidroelétricas, como a de Santa Marta, em Minas Gerais, e a de Itapebi, no estado da Bahia.

A extração mineral também tem se destacado em termos de importância econômica nos últimos anos.

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